quinta-feira, 10 de junho de 2010

Conclusão

O estudo do bioma, preservação, e um pequeno resumo da história dos Pampas gaúchos que foram abordados neste trabalho acadêmico, tem como objetivo informar e atentar sobre as espécies que estão ameaçadas de extinção e que ainda há tempo de se fazer algo em favor dessa grande biodiversidade que está sendo gradativamente destruída por quase trezentos anos.
Os dados obtidos através deste estudo foram cuidadosamente analisados, e muitas informações preciosas foram, agora, levadas ao conhecimento de colegas e professores desta instituição, que por diversos motivos, menos por desinteresse, não se atentavam para o que está ocorrendo neste pedaço do nosso paraíso.
O presente estudo, como todos os trabalhos acadêmicos, teve como principal objetivo a didática, porém despertou-nos de um estado de letargia e nos trouxe uma preocupação latente: Se nós futuros turismólogos não fizermos nada para ajudar na preservação, quem fará?
O fato é que imensas áreas e milhares de espécies estão desaparecendo graças à ação desenfreada do homem, que há quase três séculos vêm destruindo algo que será impossível de se recuperar, uma vez extinta essas espécies. Vamos nos atentar aos fatos para não termos tanto que nos arrepender depois.

Turismo no pampa



O pampa é onde se desenvolveu o típico gaúcho, de pilcha e faca na bota, montado em um cavalo. O território dos tropeiros é até hoje identificado com seus primeiros habitantes, e quem visita espera encontrar nada menos que rodas de chimarrão, churrasco em fogo de chão, açudes, cavalos e pecuária, tradições presentes nas cidades pampeiras.
Quem tiver interesse em comer as melhores carnes do mundo, conhecer a Casa de Cultura Pedro Wayne e o Palacete Pedrinho Osório que são retratos da arquitetura do início do século XX, estilo neoclássico ou fazer uma boa prática do turismo rural é só ir até a cidade de Bagé.
Já na região de Palmas, a 60 quilômetros do centro de Bagé, encontramos vegetação nativa, locais para escalada e montanhismo. Também Caçapava do Sul mistura atrativos históricos e naturais. O Forte Dom Pedro II, de 1848, construído com pedras e alvenaria, tornou-se símbolo da idade. Os aventureiros podem se divertir na Cascata do Salso, de 20 metros de altura.
É no pampa que se encontra uma das maiores produtoras de artesanato em lã crua, manufaturando ponchos, mantas, roupas e cobertores. São Gabriel possui um grande patrimônio arquitetônico bem preservado, pois foi um dos territórios disputado em lutas e onde morreu o guerreiro guarani Sepé Tiraju e também é sede do Museu João Pedro Nunes, que conta as histórias gaúcha, sacra, escravista e indígena, que se misturaram ao longo do tempo para criar a cultura do pampa.
Às margens do Rio Uruguai, algumas praias fluviais são destinos interessantes. Em Rosário do Sul, a Praia das Areias Brancas é considerada uma das mais bonitas do Estado, e possui camping, restaurantes, bares e danceterias.
Os hotéis-fazenda também atraem muitos turistas que desejam conhecer a vida no campo e a culinária típica gaúcha. O pólo histórico do Estado é Alegrete, terra onde nasceu o poeta Mario Quintana e inspiração do Canto Alegretense, tradicional música gauchesca. O principal ponto turístico da cidade é a ponte de pedra, uma formação rochosa que naturalmente tomou a forma de ponte.
Sem precisar sair do país, é possível, a partir de Santana do Livramento, fazer compras nos free-shops de Rivera. A cidade brasileira e a uruguaia são separadas apenas por uma linha imaginária, que ficou conhecida como Fronteira da Paz.

Fatos e curiosidades

Graças à prática da pecuária típica da região, cerca de 50% da cobertura original de campos ainda apresentam características naturais ou semi-naturais (com uso para a pecuária), porém as áreas sem uso antrópico representam apenas de 4% a 12% desta fração.

O pampa gaúcho, que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, é um dos maiores centros de biodiversidade campestre do mundo, os 41% de vegetação nativa restantes abrigam cerca de 3 mil espécies de plantas e estima-se algo em torno de uma centena de mamíferos terrestres.

Das 2,5 mil espécies da flora, 10% estão em situação de ameaça.

Existem 400 aves ameaçadas de extinção.

Um dos animais mais ameaçados de extinção é o Gato dos Pampas (Felis Colocolo), que mede 85 cm, sendo 25 cm de calda.

A Lagoa dos Patos é a maior laguna do Brasil e a segunda maior da América Latina, com 265 km de comprimento.

É o bioma que tem menor representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com apenas 0,36% de seu território transformado em área de conservação.

O estado gaúcho está entre as nove regiões do mundo que ainda possuem áreas de vegetação tipicamente campestre.

Uma nova espécie de sapo endêmica do Pampa do Rio Grande do Sul e Uruguai foi descrita apenas no ano de 2004. Já foram encontrados outras espécies de sapos, serpentes e lagartos desconhecidos da ciência ou que não possuíam registro científico para o Brasil. E em 2007 de uma nova espécie de coral-verdadeira (Micrurus silviae) endêmica das áreas de campos do oeste do Rio Grande do Sul. O encontro de uma espécie de interesse médico e de grande porte, que atinge até 1,5m de comprimento.

O campo sulino possui muitas denominações, entre zona das coxilhas, campanha gaúcha, região das campinas meridional, região dos pampas e pradarias. Os rios são perenes, mas com curvas sucessivas em seus cursos.
Nos vales fluviais era comum o aparecimento de matas-galerias. Todavia, cerca de 90% delas já foram derrubadas para ceder lugar à agricultura, devido à maior fertilidade natural dos solos de várzea.
A ocupação econômica nesse domínio natural tem-se efetuado pela pecuária e pela rizicultura (cultivo de arroz) nos vales fluviais.

Economia do Pampa

Suas terras, de boa qualidade e com grande abundância de água, são amplamente utilizadas para o cultivo de arroz, milho, trigo e soja, às vezes em associação com a criação de gado. São áreas de agricultura mecanizada e moderna.
A economia da porção meridional, localizada na metade Sul, menos industrializada é baseada em atividades rurais, como a pecuária de corte. E apesar de abranger metade do território, a região concentra um quarto da população, sendo responsável por apenas 21% do PIB do Estado. É nesse contexto que se insere boa parte da extensão do Bioma Campos Sulinos, ou seja, grande parte de sua extensão, hoje, está ocupada por propriedades que lidam com o gado.
A agricultura também existe na região. O plantio de arroz, soja e eucalipto é responsável por grande parte de desmatamento e erosão do solo nos pampas. Porém, nenhum das ameaças que circundam este bioma, nos dias atuais, é tão preocupante como a expansão das plantações de árvores exóticas (eucalipto, pinus e acácia-negra) que vem ocorrendo na região.
Certamente, o desenvolvimento contínuo no conhecimento sobre os diferentes componentes da biodiversidade em associação com o uso sustentável dos recursos naturais será o caminho para a conservação do Pampa. A valorização da pecuária extensiva bem manejada parece fornecer um cenário promissor, tanto para a preservação da biodiversidade quanto da cultura gaúcha. Mas, para isso, o avanço do conhecimento científico neste quesito é fundamental.

Estação Ecológica do Taim (ESEC TAIM)


Estação Ecológica do Taim foi criada em 1978, é administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Possui uma área de 33.815 hectares, situando-se na estreita faixa de terra entre o Ocean Atlântico e a Lagoa Mirim. Compreende partes dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul.

Apa do Ibirapuitã



A APA do Ibirapuitã está localizada na região sudoeste do Rio Grande do Sul, nos municípios de Alegrete (15,22%), Quaraí (12,22%), Santana do Livramento (56,81%) e Rosário do Sul (15,22%) num perímetro de 260 km, fazendo divisão com o Uruguai.
A APA do Ibirapuitã foi criada em 20 de maio de 1992 pelo Decreto Federal nº529. Possui uma extensão territorial de 318.757,99 hectares.

Unidades de Conservação

Há várias unidades de conservação nos Pampas Gaúchos, são elas: Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã; Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande; Parque Estadual do Espinilho; Parque do Podocarpus; Parque Estadual de Itapuã; Estação Ecológica do Taim, Parque Estadual do Delta do Jacuí; Parque Estadual do Camaquã; Parque Nacional da Lagoa do Peixe; Reserva Biológica do Ibirapuitã; Reserva Biológica de São Donato, entre outras.
Dentre as unidades de conservação existentes no Rio Grande do Sul das que abrangem o Bioma Campos Sulinos citamos duas importantes:
 Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã;
 Estação Ecológica do Taim.

Espécies Ameaçadas de Extinção

As principais espécies ameaçadas de extinção são exemplificadas por inúmeros animais, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá, lobo-guará e gato-do-pampa.
Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, curruíra, saíras e gaturamos.
Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas. Nela sobrevive mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas.


Um dos animais mais ameaçados de extinção é o Gato dos Pampas (Felis Colocolo), que mede 85 cm, sendo 25 cm de calda. O habitat dele se estende desde o Sul da Patagônia, por quase toda a Argentina, Chile, Peru e Equador. É de hábito noturno, como a maioria dos felinos. No Brasil atinge o Estado do Mato Grosso do Sul, onde é encontrado em todo "chapadão”
Outro animal ameaçado de extinção é o lobo-guará, guará ou lobo vermelho (Chrysocyon brachyurus) é o maior mamífero canídeo nativo da América do Sul. A sua distribuição geográfica estende-se pelo sul do Brasil, Paraguai, Peru e Bolívia a leste dos Andes, estando extinto no Uruguai e talvez na Argentina, e é considerado como uma espécie ameaçada. Os biomas de ocorrência no Brasil são: Cerrado, Pantanal, Campos do Sul, parte da Caatinga e Mata Atlântica.
O lobo-guará mede até cerca de 1 metro no ombro e pesa entre 20 e 25 kg. A sua pelagem característica é avermelhada por todo o corpo, exceto no pescoço, patas e ponta da cauda que são de cor preta. Ao contrário dos lobos, esta espécie não forma alcatéias e tem hábitos solitários, juntando-se apenas em casais durante a época de reprodução. A gestação dura em média 67 dias e resulta em ninhadas de até seis crias.
O lobo-guará caça preferencialmente de noite e ataca pequenos mamíferos roedores e aves, mas a sua dieta tem uma forte componente omnívora. Estes animais são bastante dependentes da lobeira (Solanum lycocarpum) e estabelecem com esta planta uma relação simbiótica: sem os frutos da lobeira o lobo guará morre de complicações renais causadas por nematódeos, e em contrapartida tem um papel fundamental na dispersão das sementes desta planta.
A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e aparentemente é uma relíquia da fauna plistocénica da América do Sul, que desapareceu na maioria após a formação do Istmo do Panamá.
Embora não se enquadre na categoria crítica da IUCN, corre alto risco de extinção na natureza a médio prazo, em função do declínio populacional e da extrema fragmentação da área de ocupação.
O tamanho populacional está se reduzindo, com probabilidade de extinção na natureza em 100 anos.
As principais ameaças ao lobo-guará vêm da conversão de terras para agricultura, do fato de ser suscetível a doenças de cães domésticos, que competem com eles por alimento, e de acidentes como atropelamentos em estradas.
A descrição e estudo dessa diversidade são certamente mais lentos e difíceis para que a opinião pública em geral possa supor. Também estão muito aquém da finalização. Registrar a composição biológica e os padrões de distribuição de qualquer grupo de organismos é uma das atividades básicas, porém essenciais, no estudo da biodiversidade de uma determinada região. Contudo esses estudos requerem grande investimento de tempo e dinheiro. Um fator agravante nesse processo é a severa alteração observada em nossos ecossistemas, o que dificulta a documentação da fauna, ao mesmo tempo em que tem levado várias espécies ao status de ameaçadas de extinção.
Buscando sanar parte destas lacunas de conhecimento, um grupo de pesquisa formado por pesquisadores e estudantes do Brasil e Uruguai, têm direcionado esforços no sentido de catalogar a ocorrência dos anfíbios e répteis do Pampa. Devido a uma série de características em sua biologia e distribuição geográfica, seu estudo pode fornecer importantes subsídios para a preservação do Pampa como um todo, especialmente no que se refere aos efeitos potenciais das mudanças climáticas previstas para as próximas décadas. Atualmente, com patrocínio da Fundação O Boticário de Proteção À Natureza, a equipe vem descrevendo os padrões de ocorrência e distribuição dos anfíbios e répteis e usando algumas ferramentas computacionais de Modelagem de Nicho Ecológico, que permitem projetar modelos da distribuição potencial, atual e futura, em diferentes cenários climáticos. Os modelos de distribuição mostraram-se uma ferramenta eficaz, com ampla utilização em pesquisas ecológicas, de evolução e conservação.

Fauna

É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de espécies animais, contando com espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, espécies migratórias, cinegéticas e de interesse econômico dos campos sulinos.
Dos organismos consumidores existentes nos Campos Sulinos podemos citar algumas espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos.
Nos campos sulinos já foram encontradas 102 espécies de mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes.
No grupo dos mamíferos, podemos citar o tatu, o guaxinim, o zorrilho, o cachorro-do-mato.
Entre as aves mais comuns estão o cisne-de-pescoço-preto, o marreco, a perdiz, o quero-quero, o pica-pau do campo e a coruja-buraqueira, que ganhou este nome por fazer seus ninhos em buracos cavados no solo. Entre os insetos, podemos destacar a vespa da madeira e o conhecido bicho-da-maçã, também chamado traça-das-frutas.
Fazem parte das 50 espécies de peixes catalogadas o lambari-listrado, o lambari-azul, o tamboatá, o surubim e o cação-anjo.
E nos répteis está a tartaruga-verde-e-amarela, a jararaca-do-banhado, a cobra-cipó e o cágado-de-barbicha.



Vegetação

No pampa existe uma vegetação campestre, que parece um imenso tapete verde.
A vegetação é predominante herbácea, com altura que variam de 10 a 50 cm, dentre elas gramíneas, representadas pelos gêneros Andropogon, Aristida, Paspalum, Panicum e Eragrotis, leguminosas e compostas, compondo uma paisagem homogênea.
Sendo que só gramíneas são mais de 800 espécies, mais 200 de leguminosas, 70 tipos de cactos, conforme levantamentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também é no Pampa que fica a maior parte do aqüífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce subterrânea do mundo, dividida entre o Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.
É mais diversificada nas proximidades de área mais altas, caracterizada por ser mais densa-arbustiva e arbórea nas encostas de planaltos, onde existem matas com grandes pinheiros, e ao longo dos cursos de água, além de haver a ocorrência de banhados. Nestas regiões mais altas, chamadas de campos altos, é encontrada a Mata de Araucária, onde a espécie vegetal predominante é o pinheiro-do-Paraná.
As árvores de maior porte são fornecedoras de madeira, tais como o louro-pardo, o cedro, a cabreúva, a grápia, a guajuvira, a caroba, a canafístula, a bracatinga, a unha-de-gato, o pau-de-leite, a canjerana, o guatambu, a timbaúva, o angico-vermelho, entre outras espécies características como, a palmeira-anã (Diplothemium campestre). Os campos sulinos possuem uma diversidade de mais de 515 espécies. Já os terrenos planos das planícies e planaltos gaúchos e as coxilhas, de relevo suave-ondulado, são colonizadas por espécies pioneiras campestres que formam uma vegetação do tipo "savana aberta".
Próximo ao litoral, a paisagem é marcada pela presença de banhados, ambientes alagados onde aparecem juncos, gravatás e aguapés. O mais conhecido banhado é o de Taim, onde foi criada, em 1998, uma estação ecológica administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para preservação de tão importante ecossistema.
Recentemente, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) se deu conta da sua importância. Com base no Mapeamento da Vegetação Nativa do Bioma Pampa, a equipe de Marina Silva definiu que existem 105 áreas importantes para conservação dos Pampas. A pesquisa verificou remanescentes de 23,03% de campos, 5,38% de florestas e 12,91% de áreas de transição, num total de 73.649,746 quilômetros quadrados – o equivalente a 41,32% do seu território. Quase metade do bioma hoje foi transformado em áreas rurais antrópicas, como plantações e construções. Menos de 1% é ocupado por cidades. Ou seja, ainda há muito ambiente natural para se preservar no Pampa.
“O Pampa é visto como uma vegetação menos nobre porque apresenta campos naturais, áreas que sempre foram campo, com gramíneas e outras formas de vegetação não lenhosa. Se apenas protegermos as florestas, nunca entenderemos como é a ecologia das espécies de hábito campestre”, desabafa o professor do Laboratório de Geografia processamento do Centro de Ecologia da UFRGS, Heinrich Hasenack.

Biodiversidade

As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade.
Estimativas recentes indicam que esta região é composta de pelo menos 3.000 plantas vasculares, com 800 espécies de gramíneas e 200 de leguminosas, além de mais de 385 aves e mais de 90 mamíferos, sendo parte destas espécies chamadas endêmicas, pois só ocorrem neste ecossistema. É por isso que os campos pampeanos, na sua composição de flora e fauna, podem ser considerados tão importantes quanto uma floresta tropical, para a conservação da biodiversidade planetária.

Hidrografia

Destacam-se como rios importantes deste Bioma, o Santa Maria, o uruguai, o Jacuí, o Ibicuí e o Vacacaí.
Estes e outros da região se dividem em duas bacias hidrográficas: a Costeira do Sul e a do rio da Prata. Tratam-se de rios que apresentam boas condições para navegação, constituindo verdadeiras hidrovias na região. Próximo ao litoral existem muitos lagos e lagoas.


Fonte: www.slideshare.net

O clima

O clima da região é o subtropical úmido. O clima nos campos sulinos é caracterizado com altas temperaturas no verão, chegando a 35ºC, e o inverno é marcado com geadas e neve em algumas regiões, marcando temperaturas negativas e chove regularmente durante o ano todo.
O clima é frio e úmido. Não existe estação seca. Com muita mata entremeada, as chuvas distribuem-se regularmente pelo ano todo e as baixas temperaturas reduzem os níveis de evaporação. Tais condições climáticas favorecem o crescimento de árvores. A precipitação anual se situa em torno de 1.200 mm, com chuvas concentradas nos meses de inverno.
É a região com a maior amplitude térmica do país, isto é, onde há maior variação de temperatura.